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7 práticas para entrar no mercado de trabalho

Os processos seletivos das empresas estão cada vez mais rígidos. Para se preparar, que tal conhecer as melhores práticas para entrar no mercado de trabalho?(...)

Autor: Redação Impacta

A crise econômica tem ampliado a rigidez dos processos seletivos das empresas e ser contratado por uma grande organização exige astúcia e conhecimento do que o mercado de trabalho espera de você. Hoje vamos trabalhar essas questões, mostrando quais práticas são indispensáveis para fazer sua carreira decolar!

Dominar a computação e as metodologias de projetos

No mundo da computação em nuvem, mobilidade e Internet das Coisas (IoT), praticamente todos os processos de uma organização passam pela web. Assim, não basta mais saber o básico. O mercado de trabalho exige hoje dos profissionais conhecimentos aprofundados em aplicações complexas, e chegar na entrevista já com o domínio dessas ferramentas é meio caminho andado em direção à contratação.

Se você pretende seguir a carreira de Artes e Design, nem precisaria lembrar que é básico conhecer bem soluções como AutoCAD 2016 e After Effects, por exemplo. Se sua área de interesse é Planejamento e Gestão, conhecer metodologias ágeis de projeto (como Scrum) ou frameworks para gerenciamentos de serviços (como ITIL e Cobit), também é imprescindível.

Parafraseando o linguista Dino Pretti,

é preciso ser poliglota dentro de sua própria língua.

Capisce?

Ser interessante sem ser interesseiro

A vida é a arte de conhecer pessoas. E, no mercado de trabalho, essa máxima faz todo o sentido. Networking é a arte de cultivar relacionamentos de longo prazo, criando uma rede de contatos que agregue valor.

As pessoas confundem networking com “a arte de pedir emprego a conhecidos e amigos”. Nada disso. Networking é uma ação contínua de estímulo às relações sociais. E você não precisa estar empregado para fazer isso.

Colegas de faculdade, amigos de cursos de idiomas, vizinhos, professores: em todo lugar há terreno fértil para conhecer gente interessante e ampliar seu universo, o que pode, no futuro, até lhe render uma indicação de emprego (algo que deve ser natural, não forçado). Use sua carreira para construir pontes em vez de muros!

Organizar o currículo para se tornar um multiespecialista

Você quer trabalhar na área de Marketing? Então nem pense em não conhecer o mínimo de Web Design (ferramentas como Illustrator e o básico de linguagem de programação cairão muito bem!), Gestão de Produtos, Vendas, Psicologia do Consumidor e até Direito.

Nos dias de hoje, como poderia sobreviver um arquiteto que não sabe nada de ferramentas gráficas? Ou um advogado tributarista que desconhece conceitos elementares da Economia? Ou um produtor cinematográfico que não entende o mínimo de edição e roteiros?

Independentemente da sua área de interesse, busque um centro de treinamento e certificação para fortalecer não somente seu currículo, mas também aprimorar suas competências profissionais. Especialmente em um momento de crise, as empresas estão sedentas por colaboradores que solucionem problemas diversos, o que significa reduzir custos com folha de pessoal e melhorar a produtividade da organização.

Crise é para quem não está devidamente preparado. Há sempre espaço para os experts de cada segmento.

Estudar sobre a empresa antes de ir a uma entrevista

Um erro muito comum dos estudantes ao se dirigirem a uma entrevista é ir de “mãos vazias”, sem conhecer absolutamente nada da empresa em que pretende trabalhar.

Por exemplo: se você foi aprovado em diversas fases de um processo seletivo de uma indústria química e terá, daqui a 2 dias, a derradeira entrevista com o diretor da empresa, como a última etapa da seleção, nem pense em sair de casa sem conhecer fatos como:

  • posição da empresa no mercado;
  • principais concorrentes;
  • faturamento;
  • missão, visão e valores;
  • principais produtos fabricados;
  • projetos de expansão;
  • perfil de membros da diretoria;
  • entre outras informações.

Independentemente do cargo pretendido, tudo o que você conseguir agregar de valor para mostrar ao longo da conversa que é um profundo conhecer da companhia, certamente vai agregar pontos importantíssimos no processo de avaliação.

De quebra, você está mostrando que não é um “paraquedista”, além de deixar transparecer seu interesse na empresa. Não basta ser inteligente, é preciso ser sagaz.

Aprender (verdadeiramente) a trabalhar em equipe

Em geral, um problema da geração Z (pessoas nascidas a partir dos meados dos anos 1990) é a sua dificuldade inequívoca de trabalhar em equipe, aceitar a opinião do outro para harmonizá-la com a sua sem que isso provoque cisões.

Isso representa uma barreira relevante à entrada de alguns de seus membros no mercado de trabalho, uma vez que os antigos conceitos de departamentalização (em que se acreditava que a empresa alcançava melhores resultados “isolando” sua equipe em nichos, de acordo com a área) foram colocados por terra em nome de um novo modelo de organização laboral, centralizado no poder do time.

Compreendeu-se, já há alguns anos, que a criação de pequenas equipes de projetos, formadas por multiespecialistas, com duração temporária e menor solidez hierárquica, é muito mais interessante à organização, pois empodera os funcionários, provê um conhecimento mais global da empresa (em detrimento à alienação dos departamentos) e proporciona respostas mais rápidas às demandas da organização.

Ora, como fazer isso com um colaborador individualista, que trabalha focado em seus próprios resultados e não sabe misturar seus talentos com as competências do colega? Preste atenção nesse detalhe, pois as empresas modernas buscam identificar, já na entrevista, quem tem habilidade em seus relacionamentos interpessoais e quem não tem.

Ser proativo

O que fazer para ser contratado por uma grande empresa? O 1º passo é ser proativo, uma virtude que já pode ser percebida nos candidatos logo nas primeiras fases das seleções de emprego (dinâmicas de grupo). Uma vez contratado, o que a empresa esperará de você é iniciativa: não leve problemas aos seus superiores; leve soluções. Aprenda a encontrar por si mesmo as respostas certas para os entraves que aparecem todos os dias na rotina de uma organização.

Ciente disso, não se limite às suas atribuições. Aprenda a dar conta delas com perfeição e rapidez para, sempre que sobrar algum tempo, buscar conhecer outras tarefas. Procure, portanto, conhecer todas as rotinas da empresa, a visão global da organização vai lhe favorecer, inclusive, no alcance de promoções.

Promover um marketing pessoal

Por fim, não basta ser o melhor funcionário de uma empresa ou o melhor candidato entre os presentes em um processo seletivo se você não consegue mostrar isso aos recrutadores/gestores. Tão importante quanto ser algo é provar que é, algo que temos que fazer diariamente para conquistar a confiança de quem está ao nosso redor.

A dica aqui é vencer a timidez. O gênio, que tem sempre as respostas certas nas reuniões de trabalho, mas que nunca se manifesta, não agrega nada à equipe. Nas dinâmicas de grupo, dê sua opinião, contraponha, argumente. Aprenda a vender seu ponto de vista. Tudo isso conta — e muito — para a imagem que terão de você.
Continue aprimorando suas habilidades para o mercado de trabalho. Descubra agora quais fatores pesar na hora de escolher um novo curso!

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