Linguagens de programação web para se conhecer!
Não dá para separar as melhores linguagens de programação para web, pois para cada uso existe uma ideal. Mas é possível conhecer as mais populares, (...)
Autor: Redação Impacta
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Escolher uma das linguagens de programação para web para aprender depende de uma série de fatores. O primeiro é o objetivo: o que você pretende fazer com ela? Para cada necessidade há uma opção mais adequada. Quem está começando pode ficar confuso com a quantidade de opções.
É importante ressaltar que uma linguagem não é melhor que a outra. A melhor é a que atende às necessidades do momento, pois cada uma delas tem vantagens e desvantagens em relação às demais. As linguagens de programação web são usadas especificamente para desenvolver sites, portais e aplicações web em geral.
Mercado de trabalho
Atualmente, um dos maiores objetivos de quem busca aprender uma linguagem de programação é entrar no mercado de trabalho, ou seja, conseguir um emprego. O mercado para programadores web é sempre movimentado, mas a concorrência também é alta e as empresas procuram candidatos realmente qualificados.
Nesse caso, algumas linguagens são mais requisitadas do que outras. Fizemos uma lista para que você conheça as opções mais populares do mercado. Confira!
1. Java
Lançada pela Sun Microsystems em 1995 — e atualmente parte do portfólio da Oracle —, é uma das linguagens de programação mais usadas no mundo, além de ser uma plataforma de desenvolvimento.
Trata-se de uma linguagem orientada a objetos e tem sido a mais usada para desenvolver aplicativos para dispositivos móveis que usam a plataforma Android. O Java também é muito popular no desenvolvimento web.
2. JavaScript
Grande parte das páginas web usa JavaScript. Criada para a Netscape em meados de 1995, inicialmente chamava-se LiveScript. Logo, porém, a Sun Microsystems se interessou por ela e entrou no seu desenvolvimento. Seu nome, então, foi mudado para JavaScript — por influência da Sun, criadora do Java.
Ela é responsável pelos scripts que fazem certos comportamentos funcionarem nos sites, como quando se passa o mouse sobre um item de menu e várias opções são exibidas, por exemplo. Ou seja, enquanto o HTML estrutura a página e o CSS a deixa bonita, o JavaScript a faz funcionar.
É importante ter em mente que JavaScript é diferente de Java — tanto no conceito quanto no uso. O JavaScript é uma linguagem processada pelo navegador web (client-side) e o Java é entendido e processado pelo servidor (server-side).
3. PHP
É a linguagem mais usada no back-end de sites. Quando foi criada, em 1994, significava Personal Home Page, mas agora é PHP Hypertext Preprocessor. Inicialmente, era um conjunto de binários escrito em C usado apenas para o acompanhamento de visitas ao currículo online de seu criador, Rasmus Lerdorf.
Em 1995, Lerdorf liberou seu código-fonte para o público e, assim, outros desenvolvedores passaram a usá-la e sugerir correções para bugs — o que ajudou a aperfeiçoá-la. Uma das suas grandes vantagens é ser uma linguagem muito simples para iniciantes. Além disso, é a linguagem de programação web mais usada para implementação de funções dinâmicas e complexas em websites e aplicações web.
É uma poderosa ferramenta, mas diferentemente do JavaScript tem seu código normalmente embutido no HTML e executado no servidor. Para o cliente, é enviado apenas o resultado em HTML puro — o que torna viável a interação com banco de dados e aplicações no servidor.
4. Python
Concebida no fim dos anos 80, veio para servir como uma linguagem para escrever programas intermediários, uma opção entre o C e o Shell Script. Como é uma plataforma livre e de código aberto, é usada por grandes empresas como Netflix, Google, Youtube e outras.
Foi criada no Centrum Wiskunde & Informatica (CWI, Centro de Matemática e Ciência da Computação), em Amsterdã, na Holanda, quando a linguagem ABC (criada no mesmo local) caiu em desuso. O Python foi fortemente inspirado nela. No fim de 1990, Python já era mais usada no CWI que a própria linguagem ABC.
Trata-se de uma linguagem multiplataforma que serve para quase tudo, ou seja, permite desenvolver aplicações para celulares, desktop e web, entre outros. Além disso, permite integrar diversos serviços e sistemas de forma rápida e eficaz.
5. Ruby
Ruby é uma linguagem originária do Japão, criada por Yukihiro Matsumoto, em 1993. A ideia inicial era criar uma linguagem mais poderosa que Perl e mais orientada a objetos que Python. Seu uso é totalmente livre.
É uma das linguagens de programação mais simples, elegantes e fáceis de aprender: fácil de programar, tem foco em produtividade, é poderosa e eficiente. Ficou famosa ao ser usada com o framework Rails (Ruby on Rails). A demanda por programadores Ruby tem crescido nos últimos anos.
6. C#
Principal linguagem de programação quando se fala em Microsoft, a C# (lê-se “C SHARP”) foi desenvolvida como parte da plataforma . NET.
É multiparadigma, de tipagem forte, e pode ser usada para criação desde serviços e plataformas web a até mesmo dispositivos móveis, como para Windows Phone, e no desenvolvimento de games em Unity.
Outras linguagens
As linguagens citadas são as mais populares e mais estudadas por quem quer entrar na área de programação web. Há outras, porém, que vale a pena conhecer, como:
Além dessas, outras linguagens e tecnologias são fundamentais para o trabalhar de programação web, tais como linguagens de marcação e de estilos. Confira as principais:
HTML
Foi criado em 1991, por Tim Berners-Lee, no European Council for Nuclear Research (CERN, Organização Europeia para Pesquisa Nuclear), na Suíça. Inicialmente, foi projetado para interligar instituições de pesquisa próximas e compartilhar documentos com facilidade. No ano seguinte, em conjunto com a biblioteca de desenvolvimento World Wide Web (WWW), proporcionou o uso da web em escala mundial.
Não é uma linguagem de programação, mas uma linguagem de marcação. Em outras palavras, é um conjunto de regras e códigos que definem como os elementos da página devem ser exibidos. Conhecê-lo é básico para qualquer web designer.
Embora haja ferramentas que fazem todo o trabalho de estruturação das páginas em HTML, o profissional precisa entender como isso acontece para poder melhorá-las e corrigi-las quando necessário.
CSS
Depois que o HTML se tornou padrão da internet, foi necessário inserir imagens, cores e design avançado. Como a versão antiga não suportava isso, foram adicionadas novas tags. O problema veio com a necessidade de alterar, por exemplo, a cor de um link: se ele estivesse em 300 páginas diferentes, o trabalho era um por um, tag por tag.
Até que, em 1995, Håkon Wium Lie e Bert Bos apresentaram a proposta do Cascading Style Sheets (CSS). A ideia era usar HTML para estruturar o site e deixar a tarefa de apresentação para o CSS — disposto no próprio HTML demarcado por tags ou em um arquivo separado.
Em resumo, o CSS é usado em conjunto com o HTML para definir os estilos e o layout de documentos. Assim, enquanto o HTML serve para estruturar conteúdos, o CSS ajuda a formatá-los.
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Vale lembrar que o JavaScript é, também, uma linguagem de Backend(NodeJs) consolidada, na sua versão 8, e tomando cada vez mais lugar no mercado.
😀
Bem lembrado, Arthur! Muito obrigado pelo complemento. =D
É importante lembrar que o HTML é uma linguagem de marcação e não de programação
Impacta que me desculpe, mas falar que HTML e CSS são linguagens de programação é para acabar mesmo. HTML é linguagem de marcação de texto e CSS só serve para estilizar.
Tem razão, Emerson. Nós falamos no texto que o HTML é uma linguagem de marcação, importante para quem atual com programação web, e o CSS é uma linguagem de estilo, mas você tem razão essas tecnologias não deveriam estar numa listagem de linguagens de programação. Vamos corrigir.
Parem de ser chatos