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7 projetos de economia criativa para você se inspirar

A economia criativa está revolucionando a forma de se fazer negócios no mundo. Veja os casos das empresas que separamos para você entender melhor!

Autor: Redação Impacta

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Muito já se ouviu falar em economia criativa, mas, na prática, pouca gente realmente sabe o que é e qual a sua importância no atual cenário econômico. Ela é um conjunto de atividades que tem pontapé no processo criativo gerando produtos ou serviços. Nela, a criatividade e o intelecto são a matéria-prima.

Empresas que fazem parte dessa economia utilizam a criatividade e as habilidades como instrumento, aplicando-as em diferentes setores, como arquitetura, artesanato, cinema, literatura, comércio, produções, entre outros.

Assim como outras atividades “comuns”, a economia criativa também pode gerar negócios rentáveis, além de estimular a geração de empregos. Ou seja, entrar nessa área é uma ótima oportunidade para driblar a crise econômica atual criando uma atividade com base nas habilidades profissionais de cada um.

Por meio dela, é possível trabalhar em uma rotina “informal” e, ainda assim, gerar as riquezas esperadas. Já existem cursos que podem ajudar a aguçar ainda mais a criatividade e a dar novas ideias para entrar nesse mercado. 

Neste post, mostraremos os projetos que estão sendo feitos no Brasil dentro dessa área e que podem ser inspiração para quem deseja se aventurar nesse mundo. Então, continue com a gente e saiba mais!

1. Catarse

O projeto surgiu em 2011 e levou em conta a proposta de ajudar a alavancar projetos que, sem recursos financeiros, seriam engavetados. O objetivo é, por meio de financiamento coletivo, fazer com que as pessoas contribuam de forma voluntária para ajudar a tornar planos uma realidade.

Entre os projetos atendidos estão os de artistas, jornalistas, escritores, cineastas e músicos. Hoje, o Catarse já é o maior crowdfunding do país.

Mas os criadores também conseguem lucrar com a ideia, já que cada projeto inscrito arrecada uma taxa de comissão para o site. Os doadores também acabam ganhando brindes e incentivos dos donos dos projetos em troca de fazerem contribuições.

2. Economia criativa: Bliive

Bliive é uma plataforma em que você troca seu tempo disponível por diferentes serviços. Ela funciona assim: ao se cadastrar no site da empresa você recebe cinco moedas equivalentes a cinco horas do seu tempo.

Com o dinheiro virtual, você contrata o trabalho de outro cadastrado e, assim, ao invés de desembolsar verdadeiramente seu dinheiro, você resolve problemas e aprende coisas de interesse por meio do escambo do seu tempo.

Você também tem a opção de oferecer seus talentos e, assim, ir ganhando mais moedas. Entre os trabalhos que você pode encontrar estão a revisão de textos, aulas de dança, orientações sobre negócios, aulas de línguas, entre várias outras opções interessantes.

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3. Banco de Tempo

Semelhante ao Bliive, foi criado em 2015, em Garopaba, Santa Catarina, o Banco de Tempo reúne serviços e talentos em diversas categorias e também na base das trocas. Atualmente, já são mais de 600 associados.

Com mecanismos de créditos e débitos, a proposta tem permitido aos participantes promover atitudes e valorizar as relações com o próximo. O banco, que não envolve pagamento em dinheiro, faz a conexão entre as pessoas e os serviços.

As pessoas oferecem serviços, que não necessariamente são os desenvolvidos profissionalmente, e em troca podem desfrutar de outras atividades oferecidas. Na lista de talentos e serviços são oferecidas opções como ensinar a andar de bicicleta, hospedagem, consultas médicas, cortes de cabelo, entre outras.

4. Vote na Web

Outro exemplo de economia criativa é o projeto Vote na Web, desenvolvido pela Webcitizen. Ele tem como objetivo discutir propostas de lei em tramitação no Congresso Nacional de forma simplificada e mais acessível à população. Em um cenário de pouco interesse das pessoas em relação à política, a plataforma “traduz” as proposições e, assim, cada usuário pode opinar sobre o que acha do texto.

Além disso, a ferramenta também acabou se tornando uma ponte entre a população e os parlamentares, uma vez que eles têm acesso ao que está em debate no Vote na Web e, assim, podem alterar ou, até mesmo, desistir de suas propostas partindo da opinião popular.

Outras ações já foram desenvolvidas nesse sentido pela Webcitizen, como o aplicativo Política de Boteco, que incentiva o debate de leis em conversas de bar, por exemplo.

5. Giral

Giral é uma empresa de consultoria de estratégias e gestão de investimentos sociais que propõe encontrar projetos de sustentabilidade e causas sociais para empresas. Hoje, ela é referência para muitas de grande porte, como Ambev, Walmart e o Grupo Votorantim, que buscam trabalhos para engajar-se socialmente.

Quando contratada, a Giral faz o planejamento estratégico da ação, ou seja, indica o que a empresa deve fazer no sentido de desenvolver um trabalho de sustentabilidade, passando pela implementação das ações propostas e chegando ao relacionamento com o público envolvido na causa.

6. ProjectHub

ProjectHub é uma espécie de rede social voltada para que empreendedores, investidores e marcas conectem seus negócios por meio da colaboração entre as partes. Em 2013, a empresa de economia colaborativa teve faturamento em torno de R$ 1 milhão.

A ideia é que um empreendedor criativo, que tenha um projeto para transformar a vida das pessoas, seja ele por meio da cultura, esporte, educação ou qualquer outra área, se conecte a possíveis investidores, marcas, empresas ou, até mesmo, governos e desenvolva seu trabalho a partir disso.

7. Greentee

Mais do que camisetas diferentes, a Greentee cria blusas com estampas engraçadas e, até mesmo engajadas, e, em troca, ajuda instituições. Cada peça vendida dá espaço a uma segunda camiseta que será doada a ONGs que cuidam de crianças, ou seja, suas criações propõem o consumo com um significado social.

Além dessa troca social, as blusas ainda são ambientalmente corretas, feitas com água e tecidos de algodão orgânico e recicláveis de garrafas pet. Ao todo, cerca de 6.500 camisetas da Greentee já foram vendidas, mesma quantidade foi doada a instituições. 

A economia criativa gira em torno de projetos que, com ideias de interesse, valorizam a criatividade e possam ser práticos, gerando resultados diretos para a população.

Com muitas profissões tradicionais e setores acabando, seja devido à crise financeira ou pelo crescimento tecnológico, a criatividade é uma necessidade em todos os meios. Por isso, a economia criativa é certeira no atual momento da sociedade.

Para alavancar sua atuação nessa área, é preciso pensar como investir em você. Para isso, o ideal é se preparar, traçar objetivos claros, assim como o desenvolvimento de carreira, fazer uma especialização no setor envolvido e correr atrás de espaços.

Agora que você já conheceu alguns projetos desenvolvidos na área, o que acha de saber ainda mais sobre a economia criativa?

2 Comentários

  1. Ednéia Batista da Silva disse:

    Gostei do projeto Greentee, eu inicie a poucos dias um projeto para fazer bolsas com tecidos recuperados e a idéia principal é a doação destas bolsas para pessoas em situação de carência extrema. Vendas serão importantes para manter a produção. Mas não sou comerciante, não sei bem como abordar as pessoas e não sei alcançar o público alvo. Mas estou iniciando e buscando parceria. Nesta semana doei 5 sacolas que foram usadas para doação de cestas básicas. Fiquei feliz. Acredito que muitas pessoas só tem uma bolsa para carregar seus pertences. Acho que as bolsas tem um significado especial nas vidas das pessoas. “Projeto Catita ” estou iniciando do zero absoluto kkkk.

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