Não, os robôs não vão tomar o seu emprego!
A preocupação dos profissionais do futuro é que os robôs acabem roubando as vagas de emprego, deixando muitas pessoas sem oportunidades. Mas não é (...)
Autor: Roberto Flores
Ser substituído por um robô talvez seja uma das maiores preocupações dos profissionais hoje, não é mesmo?
O medo de ver todas as suas tarefas sendo realizadas de maneira automatizada por uma máquina incansável, provoca calafrios em muita gente, chegando a causar insônia – e prejudicando o trabalho do Freddy Krueger.
Se você trabalha em áreas de vendas ou de atendimento, por exemplo, você já convive ou passará a conviver com chatbots e softwares que automatizam o atendimento, seja via chat ou redes sociais.
Essas ferramentas automatizadas geram base de potenciais clientes e enviam e-mails personalizados em massa, entre outras atividades de inteligência artificial. E o melhor – ou pior – é que elas trabalham 24h por dia, 7 dias por semana.
Mas será que há motivos para todo esse medo mesmo? Vamos debater mais sobre isso!
Os robôs não vão tirar o seu emprego, mas é preciso se preparar para o futuro
Como vimos, é até normal que a digitalização de processos venha gerando grande preocupação entre os profissionais de diversas áreas – como nas de vendas e atendimento. Esse tema, inclusive, já virou tema de milhares de artigos e palestras.
E foi justamente em uma palestra sobre o tema – uma das melhores palestras que já assisti, aliás – que descobri que os robôs não vão tirar empregos e destruir a carreira de ninguém.
Foi a apresentação da professora e escritora, Martha Gabriel, durante o RD Summit de 2018, que se intitulava: “Inteligência artificial para negócios”. A mensagem central da palestra que me chamou bastante atenção foi:
Procure evoluir a si e desenvolva aquilo que os robôs não possuem: nossa parte humana.
E para colaborar com este axioma dos novos tempos, o que me veio a reflexão foi a partir do filme “Eu, Robô”. (Posso contar com spoilers, porque o longa foi lançado em 2004).
No filme, baseado na obra de Isaac Asimov, a personagem principal, Detetive Spooner – estrelado por Will Smith – nutre um ódio mortal pelos robôs. Não é por inveja ou medo de perder o seu emprego de detetive para uma supermáquina autônoma que utiliza inteligência artificial, o motivo do ódio era outro.
Spooner pede ajuda a Dra. Susan para investigar o caso e conta a ela que, muitos anos atrás, um caminhoneiro acidentalmente dormiu ao volante e tirou o seu carro e o de uma família da estrada.
Os dois veículos caíram rio abaixo, mas Spooner e a filha do casal sobreviveram. Um robô viu o acidente e salvou Spooner, calculando que ele tinha 45% de chances de sobreviver, enquanto a menina de apenas 8 anos, tinha 11% de chance.
Foi justamente essa incapacidade dos robôs de não compreenderem variáveis como sonhos e emoções que gerou revolta no personagem. Será que um humano escolheria salvar a vida de uma criança?
Humanos querem ser tratados como humanos
É nessa incapacidade que encontra-se o segredo para não sermos substituídos pelos robôs. Segundo Martha Gabriel, devemos aprender a conviver com essas máquinas, não tentando barrar sua evolução, mas desenvolvendo ainda mais aquilo que elas não possuem: a nossa parte humana.
Atualmente, atuo como líder de pré-vendas no maior Grupo Educacional de Tecnologia do País, a Impacta, e a principal habilidade de um pré-vendedor é a empatia e na sua abordagem o cliente precisa estar no centro de tudo!
Chatbots são capazes de qualificar oportunidades de negócios e oferecer respostas baseadas nas informações fornecidas pelo cliente, mas é somente através da empatia que você extrai as dores e os desafios, entende a importância do projeto e a urgência da solução e os impactos emocionais e sociais que a não resolução poderia trazer.
E nós, Seres Humanos, queremos alguém do outro lado que possa nos ouvir e se importar. Não é mesmo?
O Futurologista britânico, Ian Pearson prevê que a automação vai resultar em funções com um foco maior em habilidades emocionais e sociais e ir acabando gradualmente com tarefas repetitivas.
Um fenômeno que vai crescer é o chamado “cobots”, o trabalho colaborativo de humanos com robôs.
O que você acha dessa declaração do Pearson? – Já digo de antemão que eu não voto contra:
“A automação e a inteligência artificial vão tornar as funções dos humanos mais focadas em situações que envolvam um alto grau de inteligência emocional.
Pode ser que nosso trabalho seja tomar uma cerveja com um amigo e saber como ele está. Talvez o Estado até nos pague para isso”
Veja que a Transformação Digital se mostra como uma janela de oportunidades, como poder olhar pra si e desenvolver virtudes que já te acompanhavam desde o nascimento e só estavam esperando a sua atenção.
Portanto, a dica para não ser trocado por um robô é: torne-se um especialista em linguagens como: Python do Amor e Ruby Empatia. Veja a vida por outro Angular!
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