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Diferenças entre Realidade Virtual e Realidade Aumentada!

Tecnologias vem deixando as experiências cada vez mais imersivas no mundo digital, levando à dúvida sobre a diferença entre realidade aumentada e virtual.(...)

Autor: Redação Impacta

Nos últimos anos, diversas tecnologias têm surgido com o intuito de tornar nossas experiências no mundo digital mais imersivas. Nesse contexto de transformação digital, é comum que as pessoas se perguntem quais são as diferenças entre Realidade Virtual e Realidade Aumentada, duas tecnologias que, apesar da semelhança no nome, têm suas particularidades.

Está sem tempo de ler o conteúdo agora? Escute o áudio abaixo:

Na verdade, elas contam com propósitos bem distintos e trazem diferentes possibilidades para o nosso cotidiano. Por conta disso, preparamos esse post contando mais sobre o que são essas tecnologias, como elas funcionam, como são aplicadas e suas principais diferenças!

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   Realidade Virtual

A realidade virtual — também conhecida pela sigla VR — é relativamente mais conhecida do que a realidade aumentada, por conta de produtos desenvolvidos por grandes empresas como a Samsung, o Facebook e a Sony. 

  • O que é?

Para ter uma experiência com a realidade virtual, é necessário que o usuário utilize um dispositivo que, para alguns, pode ser um pouco similar a um par de óculos — o Oculus Rift, do Facebook ou o Google Cardboard, que é um modelo mais simples. A ideia é que esse dispositivo exiba o ambiente virtual, criado em um modelo 3D ou por meio de vídeos orbitais.
Diferentemente da realidade aumentada — que explicaremos em breve —, a realidade virtual cria um mundo totalmente novo e interativo no meio digital. Isso significa que deve ser encarada como outra realidade. Nela, o usuário pode simular ações dentro de um ambiente e ter uma experiência multi sensorial por meio da interface em tempo real.

  • Como funciona?

O equipamento de realidade virtual mencionado no tópico anterior é parte de um sistema com os seguintes componentes: um PC, um smartphone ou console que execute o software de realidade virtual e o dispositivo de VR que fica na frente dos olhos do usuário.
Além disso, também é comum contar com um controle remoto e headphones para melhorar a experiência e reduzir a quantidade de estímulos do ambiente real. Toda a simulação gerada pelo trabalho desses gadgets engana os sentidos do usuário, fazendo o cérebro pensar que aquilo é a realidade.
Um dos pilares dos dispositivos de realidade virtual é a visão estereoscópica, que consiste em transmitir e sobrepor imagens 2D ligeiramente diferentes, fazendo com que o nosso cérebro identifique como 3D — aproximando-se da forma como enxergamos o mundo real.
Para isso, pode ser utilizado um display LCD — ou dois, sendo um pra cada olho — com duas imagens ou vídeos sendo exibidos ao mesmo tempo a uma taxa de pelo menos 60 FPS.

  • Quais são as aplicações?

No passado, o mais próximo que chegamos de um dispositivo de realidade virtual foi com o Virtual Boy, um console da Nintendo. Entretanto, a tecnologia acabou não sendo popularizada por meio desse dispositivo.
Anos mais tarde, com a popularização do empreendedorismo digital, a Oculus Rift trouxe de volta esse conceito e despertou o interesse do público pela tecnologia. Hoje, além de estar presente em vídeos, vemos a realidade virtual ser parte dos jogos mais modernos, além de existirem propostas similares, como a utilização em filmes para que a experiência se torne mais imersiva.

   Realidade Aumentada

Enquanto isso, a realidade aumentada — essa, conhecida pela sigla AR — atua de forma diferente, como você entenderá a seguir.

  • O que é?

De forma sucinta, a realidade aumentada funciona como uma ponte entre o mundo real e o virtual, mesclando objetos e características dessas duas realidades.
A ideia não é criar um ambiente totalmente novo, mas inserir dados e objetos virtuais no mundo real por meio de pontos de referência. Assim, ao invés do usuário entrar em um ambiente virtual, é o ambiente virtual que se aproxima do mundo real.
Esses pontos de referência — que podem ser objetos, pontos geográficos ou imagens no mundo real — funcionam como gatilhos que disparam ações, dados ou criam objetos passíveis de interação e movimento, na tela do dispositivo. A ideia é que essas interações ocorram de forma instantânea e prática em qualquer lugar.

  • Como essa tecnologia funciona?

A realidade aumentada depende de uma webcam ou outro dispositivo com câmera — como os smartphones. É por meio dela que a imagem será transmitida para o equipamento, permitindo que ele se localize no ambiente real e crie os objetos virtuais.
Depois desse processo de captação e interpretação dos sinais recebidos pela câmera, o software utiliza a imagem real e a combina com uma projeção 3D disponível no aplicativo, que gera as imagens para o usuário.
Nessa tecnologia, as imagens 3D são colocadas por cima das imagens do ambiente real. Assim, por conta de a imagem da câmera estar sendo recebida ao mesmo tempo em que a mistura com os objetos virtuais ocorre, o efeito de realidade aumentada é criado.

  • Quais são as aplicações?

Tecnologias baseadas em realidade aumentada são tão novas quanto as de realidade virtual que conhecemos hoje. Apesar disso, as companhias já fazem investimentos relevantes por meio da criação de novos produtos e conceitos.
O primeiro grande exemplo baseado nessa tecnologia é o Microsoft HoloLens. Os óculos permitem que o usuário interaja com hologramas como se estivesse tocando nos objetos projetados. Os movimentos geram ações como redimensionamento, rotação e alterar a posição de coisas totalmente virtuais.
Um produto que também é bastante conhecido é o Google Glass, cuja proposta baseia-se em um par de óculos com um pequeno display em uma das lentes que exibe diversas informações para o usuário.
Além disso, a Nintendo conta com o 3DS, que tem jogos que fazem uso dessa tecnologia ao colocar alvos virtuais no ambiente para que o jogador os destrua dentro do jogo.
Entretanto, o potencial da realidade aumentada não para por aí. Ela pode ser implementada em diversos setores e de formas incontáveis. Entre as possibilidades, temos a utilização da AR na apresentação de objetos tridimensionais, na exibição de dados no para-brisa de veículos ou até mesmo em simulações de procedimentos cirúrgicos.

   Entenda as diferenças entre as duas realidades

Dessa forma, entende-se que a principal diferença entre as duas realidades está nos objetivos para os quais foram — e estão sendo — desenvolvidas.
Enquanto a ideia da realidade virtual é a criação de um ambiente totalmente novo e independente do mundo real, a realidade aumentada busca incluir componentes digitais no mundo em que já vivemos.
Além disso, o preço é outro fator que as diferencia, principalmente quando relacionado à forma como a tecnologia será utilizada: a realidade virtual depende de um dispositivo especial que bloqueie a percepção do usuário em relação ao mundo real. Já a realidade aumentada não tem esse intuito e depende apenas de um dispositivo com câmera e os softwares para realizar as atividades desejadas.
Compreendeu quais são as diferenças entre realidade virtual e realidade aumentada? Quer continuar por dentro desse universo cheio de novidades e potencial? Então, não esqueça de deixar seu comentário nos contando se você já teve alguma experiência com essas realidades ou caso tenha ficado alguma dúvida sobre elas!

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