O que é integração via API e como funciona na prática?
Já ouviu falar em integração via API? Sabe como fazer? Então veja o artigo completo e entenda tupo para integrar soluções, softwares e bancos de dados!(...)
Autor: Redação Impacta
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Hoje em dia, a integração é um dos maiores princípios do meio empresarial. Unir dados e tecnologias como o machine learning a processos e pessoas é a chave para melhorar a produtividade dos colaboradores e, nesse sentido, a integração via API pode auxiliar bastante.
API é uma sigla para Application Programming Interface e é uma maneira de integrar sistemas digitais, ao mesmo tempo, em que fornece segurança e facilidade no armazenamento e obtenção de informações.
Apesar de não ser um conceito conhecido por boa parte do público que as utilizam, as APIs são fundamentais para o funcionamento de sistemas de recomendação e diversos outros serviços, tanto no meio pessoal quanto empresarial. Portanto, a seguir contaremos mais sobre o que é essa ferramenta e como ela funciona, na prática. Quer saber mais? Então continue a leitura e confira!
Afinal, o que é API?
Uma Interface de Programação de Aplicativos — mais conhecida como API — é um tipo de software que funciona como um mediador entre duas plataformas diferentes, possibilitando uma comunicação padronizada ainda que os sistemas tenham sido desenvolvidos com linguagens e tecnologias distintas.
É comum que boa parte das pessoas que utilizam uma API nem mesmo saibam da sua existência, uma vez que elas não são visíveis durante a utilização de um programa — tudo que pode ser visto são as telas da interface de usuário, com suas cores, formas e animações.
Entretanto, um desenvolvedor de aplicativos normalmente conhece o conceito de API e a utiliza para conectar diferentes aplicações, gerando informação e facilitando a rotina em diversas áreas.
Para que servem as integrações via API?
Uma API é construída quando uma empresa deseja disponibilizar recursos do seu software para outros desenvolvedores que precisem criar sistemas relacionados ao seu serviço. Em situações desse tipo, o programador tem acesso a uma documentação com instruções para executar ações específicas naquele sistema e obter os resultados desejados.
Outro cenário — que pode ocorrer em conjunto do anterior ou não — é quando uma empresa precisa distribuir ou manter seus dados em vários dos seus sistemas internos. Assim, por conta das possíveis diferenças entre as tecnologias utilizadas no desenvolvimento de cada aplicação, pode haver certa dificuldade em sincronizar os dados entre as plataformas.
Nesse sentido, a utilização de uma API serve para receber, tratar e enviar os dados desses sistemas para qualquer uma das aplicações de forma padronizada e compatível com as especificações definidas em projeto, garantindo compatibilidade e acesso à informação.
Qual a importância de entender sobre integração via API no dia a dia das empresas?
Compreender a integração via API no meio corporativo é importante por diversas razões. Conheça as principais delas.
Facilita o gerenciamento de aplicações na empresa
Utilizar uma API facilita consideravelmente a gestão de equipes e dos dados da empresa. Isso porque haverá uma redução da incompatibilidade entre aplicações e mais facilidade na correção de falhas nas plataformas.
Dessa maneira, a equipe poderá dar mais atenção às ações estratégicas, que podem somar muito mais aos resultados do negócio. O restante — troca e sincronização de dados — fica por conta da API.
Traz segurança na troca de dados
Os padrões e estrutura utilizados pelas APIs permitem que a troca de dados entre as plataformas ocorra de forma segura. Isso é possível, pois apenas um conjunto específico de dados pode ser transmitido por essa espécie de ponte que é formada entre os sistemas.
É por conta desse acesso limitado que podemos utilizar aplicações e serviços bancários com segurança. Além disso, a depender da finalidade da API, essa característica permite que os desenvolvedores criem ferramentas para automação e melhorem, por exemplo, a execução de tarefas repetitivas.
Reduz os custos
A redução nos custos é outro ponto de vantagem para o uso de APIs. Durante o desenvolvimento de um sistema corporativo, é preciso pensar em aspectos como a interface, o armazenamento, a segurança da informação e como os acessos funcionarão.
Entretanto, com a integração via API, não será necessário desenvolver tudo isso cada vez que uma nova aplicação for projetada para o negócio — seja pela possibilidade do uso de APIs de terceiros, seja pela já existência de uma API da própria empresa.
Melhora a comunicação entre sistemas
O papel da API é receber os dados de diferentes serviços e os transformar em informações legíveis, padronizadas e disponíveis para outros setores da empresa. Assim, com esses padrões, fica muito mais fácil garantir que a comunicação entre os sistemas internos ocorra de maneira muito mais integrada e prática.
Além disso, os sistemas preparados para receberem dados de APIs tendem a ser mais enxutos e ricos em informação, já que conseguem fazer essa coleta em diversas fontes, mas obtendo apenas o necessário para gerar os insights que o negócio precisa.
Quais os tipos mais comuns de integração via API?
Existem diversos tipos de API e, abaixo, mencionamos os mais conhecidos.
SOAP
SOAP é uma sigla para Simple Object Access Protocol — ou Protocolo de acesso a objetos simples, em tradução livre.
Esse tipo de API utiliza uma linguagem, plataforma e tecnologia de transporte independentes. Ela não depende do uso do HTTP e, a depender da linguagem adotada, pode facilitar a implementação de automatizações. É recomendada para meios empresariais distribuídos.
REST
Enquanto isso, REST é uma sigla para Representational State Transfer — ou seja, Transferência Representacional de Estado. As interações nesse tipo de API não dependem de uma requisição prévia e utilizam prioritariamente o protocolo HTTP.
O tipo REST é muito empregado na construção de APIs por conta da sua eficiência no transporte de dados entre serviços, da baixa curva de aprendizado e também do menor gasto de tempo na sua criação.
CRUD
A grosso modo, uma API CRUD pode ser do tipo REST ou SOAP. A especificidade aqui é que ela seja capaz de executar quatro operações básicas em bancos de dados: Create, Read, Update e Delete. Esses verbos são os responsáveis pela formação da sigla.
Aqui, vale notar que há uma diferença entre os verbos do tipo REST: get, post, put e delete. Apesar da semelhança — já que ambos se baseiam na obtenção, envio, atualização e exclusão de dados —, o CRUD é um conceito mais antigo e básico, sendo visto, em muitos casos, como um ciclo de programação e não como uma arquitetura ou modelo de desenvolvimento de APIs.
Portanto, se nota o quanto as APIs são fundamentais para o funcionamento de diferentes serviços hoje. Aplicações do nosso cotidiano como o Spotify, Netflix e até nossas redes sociais não seriam as mesmas sem essa ferramenta.
Além disso, as APIs podem ser utilizadas para diversas outras finalidades no meio empresarial: trabalhar com PQL, preencher planilhas, organizar uma base de clientes, realizar lançamentos contábeis, gerenciar estoque e automatizar tarefas ainda mais complexas do que essas de uma forma jamais vista antes.
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Parabéns pela matéria…Muito Bom!!!