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5 Casos de fracassos da Apple

Apple revolucionou o mundo do design, porém, mesmo com tantos casos de sucesso e poder financeiro, a poderosa empresa também já teve seus fracassos.(...)

Autor: Bruno Saes

A Apple praticamente revolucionou o mundo do design, levando-o sempre como um critério importantíssimo em seus produtos. Porém, mesmo com tantos casos de sucesso, experiência e poder financeiro, a poderosa empresa da maça também cometeu seus erros.

Desde o lançamento do iPhone 6, a Apple tem sido alvo de diversas críticas a começar pelo tão falado problema de que o aparelho entorta facilmente, como no simples fato de colocá-lo no bolso. Outro motivo de crítica é que ao entrar em contato com calças jeans, o novo iPhone ficaria tingido de azul em algumas partes. Além desses casos extremos, há ainda muitas reclamações de usuários de que os dispositivos falham constantemente.

Mesmo com as críticas pesadas, o iPhone 6 ainda tem tempo de se recuperar e não pode ser apontado com um fiasco ou insucesso. Isso, porém, não pode ser dito para todos os casos de produtos da Apple, que já cometeu graves falhas no passado. Para mostrar a importância que o Design e a experiência do usuário (UX Design) tem para resultar no sucesso ou não de um produto, separamos 5 casos de fracassos da Apple, veja:

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Apple III

Considerado como o primeiro fracasso da Apple, o Apple III foi lançado em 1980 para ser um computador de escritório. A principal falha era que o computador travava aleatoriamente, o motivo seria o superaquecimento que também causava o mau contato entre placa-mãe e placa de vídeo. O resultado das falhas foi o fracasso de vendas e as piadas com o nome do sistema operacional Apple SOS, que deveria ser pronunciado como “sauce” (ou “molho” em português), mas virou S.O.S.

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20th Anniversary Macintosh

O Macintosh fez uma verdadeira revolução no mercado, oferecendo computares a preços acessíveis à população. Por isso, a máquina foi escolhida para representar o aniversário de 20 anos da marca, sendo lançado o 20th Anniversary Macintosh, um computador comemorativo com uma carcaça de bronze, tela LCD de 12 polegadas e um design de extremo mau gosto. Com o preço inicial de 7,5 mil dólares, a ideia não foi um sucesso, sendo fabricadas apenas 11,5 mil unidades, e com preço reduzido para 3,5 mil e, posteriormente, para 2 mil dólares, em uma tentativa de acabar com o estoque.

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MessagePad (Newton OS)

O MessagePad Newton é visto como um precursor dos atuais tablets e até mesmo do iPhone, sendo a primeira tentativa da Apple no ramo de portáteis e telas touchs. O problema é que o Newton não funcionou como a empresa da maçã esperava, com falhas no reconhecimento da escrita que vivaram até piada no desenho Simpsons. Outro quesito bastante criticado era o de que o aparelho não era tão portátil assim, sendo grande, pesado e com uma bateria que pouco durava.

eWorld

Em 1994 a Apple resolveu lançar um serviço online exclusivo para usuários de seu Macintosh, chamando-o de eWorld. Os serviços oferecidos incluíam e-mail, notícias e um Bulletin Board System (uma espécie de comunidade interna), e seus usuários eram chamados de “ePeople”.  O eWorld foi considerado como uma inovação, mas era muito caro se comparado a outros serviços como AOL, CompuServe, and MSN. A ideia acabou afundando em apenas 2 anos após entrar no mercado.

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Pippin

Nos anos 1990, considerada como a década de ouro dos videogames, a Apple não quis ficar de fora e lançou o seu Pippin. Modificando o hardware e o sistema operacional do Macintosh, a Apple criou seu console, que era fabricado pela japonesa Bandai. Por ter hardware de computador, o console de jogos era muito caro, além disso, não atraiu  criadores de jogos, que se dedicavam aos títulos da Sony, que lançava o PlayStation em 1994. O Pippin teve vendas estimadas entre 50 mil e 100 mil unidades e foi um dos primeiros produtos da marca que Steve Jobs deu fim no seu retorno a companhia em 1997.

Os casos de fracasso da Apple demonstram a importância do design e da acessibilidade ao usuário para garantir o sucesso de um produto. Porém, a marca continua ensinando, pois mostra que aprende com os erros e utiliza sempre o que o produto tem de positivo para continuar evoluindo.

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