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3 motivos para você saber o que faz um especialista em Perícia Forense Computacional

Conheça 3 motivos para saber um pouco mais sobre o trabalho realizado pela Perícia Forense Computacional.

Autor: Redação Impacta

A internet alterou para sempre a forma como nos comunicamos, consumimos e fazemos negócios. Nunca foi tão fácil realizar uma pesquisa de preços ou comprar e vender produtos.

Muitos pequenos negócios, inclusive, passaram a dar os primeiros passos na internet antes mesmo de inaugurarem uma loja física. A informação, por sua vez, deixou de ser uma exclusividade de jornais e emissoras de TV e passou a ser mais democrática, abrindo espaço para a multiplicidade de pontos de vista.

Acontece que, junto com todas essas conquistas, também os mal intencionados mudaram seus hábitos e passaram a operar através da internet.

Muitos crimes e atos ilícitos, que já existiam antes, foram potencializados ao chegarem na rede, colocando em risco a segurança de todos. O combate a esse tipo de delito depende de um Ministério Público atuante, de uma justiça eficiente e, principalmente, de peritos competentes.

Ao longo deste post, vamos conhecer um pouco melhor sobre o trabalho realizado pela Perícia Forense Computacional. Confira a seguir!

Perícia Forense Computacional é importante em diversos tipos de investigação

Perícia Forense Computacional é uma área em crescimento no Brasil

Sempre nos vemos diante da ocorrência de um crime, cabe à Autoridade Policial ou ao Ministério Público dar início a uma investigação a respeito da materialidade e autoria do delito.

Existindo fundamento, instaura-se um processo judicial para julgar os acusados. O problema é que quando esses crimes são praticados pela internet, nem o juiz, nem o promotor e nem o delegado são profissionais especialistas em tecnologia da informação.

Como poderiam, então, ter certeza de que o crime foi praticado ou não pelo acusado? É aqui que entra o Perito Computacional.

O perito pode ajudar em processos judiciais

O Perito Forense Computacional tem a função de auxiliar o juiz e as partes em um processo judicial, fornecendo informações técnicas a respeito dos fatos narrados nos autos a partir da análise das provas produzidas.

Como exemplo comum de prova, podemos pensar em um laptop apreendido, por exemplo. Assim, o perito deve empregar sua máxima diligência para buscar uma resposta para cada um dos quesitos que lhe são propostos.

Os quesitos nada mais são do que perguntas direcionadas ao perito especialista como, por exemplo: “É possível afirmar que o réu realizou o upload de determinado conteúdo?”

O perito computacional pode trabalhar em diversos regimes

Em regra os peritos judiciais no Brasil são servidores públicos ocupantes de cargos efetivos, o que significa dizer que o provimento é feito através de concurso público.
Apesar disso, nossa lei processual estabelece que se não houver perito judicial disponível o juiz deve indicar um especialista na área. Nada impede, ainda, que um particular contrate os serviços de um perito para fins privados ou mesmo para ser seu assistente técnico em um processo judicial. O assistente técnico tem a função de instaurar o contraditório na matéria técnica que está sendo discutida. Em outras palavras, ele pode contraditar o trabalho realizado pelo perito oficial do juízo.

Por fim, a internet é um fenômeno relativamente recente para o direito. Por isso, os tribunais ainda estão se adaptando às novas tecnologias.

Apesar disso, a cada ano cresce o número de crimes cometidos pela internet no Brasil e no mundo, fazendo com que a função do perito seja cada vez mais importante para garantir a segurança e a privacidade dos usuários e isso, evidentemente, aumenta a procura pelo profissional da área, bem como a oferta de oportunidades no setor.

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