O Google anunciou nessa quarta-feira, dia 3 de dezembro, em seu blog, uma nova alternativa para provar que você é humano e não um robô de spam. A novidade, que está sendo chamada de “No CAPTCHA reCAPTCHA”, deixará o processo muito mais simples, dispensando o uso anterior de Captchas, aqueles conjuntos de letras e números deformados que você tinha que digitar.

Quando acessar um serviço com essa nova tecnologia, o usuário precisa apenas de um clique para marcar uma checkbox, que conta com a frase “I’m not a robot” (“Eu não sou um robô”, em português). É o fim daquele processo incômodo de decifrar letras e números, que muitas vezes exigiam várias tentativas.

A nova e simples técnica funciona, pois, segundo o Google, eles já são capazes de diferenciar robôs de humanos por várias ações, como o modo de mover o cursor do mouse para marcar a caixa de seleção. A empresa também utilizará a coleta de dados de navegação para identificar se o endereço de IP, comparado com cookies do navegador, é a mesma pessoa que o utiliza normalmente.

O gerente de produto da equipe de Captchas do Google, Vinay Shet, acredita que a novidade representará uma experiência muito mais simplificada para a maioria dos usuários. “Eles, basicamente, recebem um passe livre. Você pode resolver o captcha sem ter que resolvê-lo”, disse.

Os robôs spammers devem aprender rapidamente a clicar na caixinha, por isso o sistema todo de verificação é importante. Se o Google entender que não é um humano apertando a caixinha, voltará a aparecer os textos e números distorcidos, punindo, assim, apenas os que provavelmente são robôs.

Google já testou nova ferramenta de captcha

A ferramenta já passou por testes da gigante das buscas, apresentando, até agora, resultados muito interessantes. Na plataforma WordPress, 80% dos usuários passaram pelo novo Captcha, já no site de venda de jogos Humble Bundle, o número é de aproximadamente 60%.

Sistema facilitado também para mobiles

Para os usuários de tablets e smartphones, o novo sistema é um pouco diferente, mas não menos interessante. Ao invés de apenas clicar, a pessoa recebe uma foto e precisa identificar todas as imagens semelhantes em um grupo. O processo, que é muito mais difícil para robôs, é exemplificado na imagem abaixo: