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No-code e low-code: como aumentam a produtividade na programação?

A tendência low-code e no-code utilizam métodos/ferramentas que possibilita pessoas com pouco conhecimento de software trabalharem, usando recursos básicos. (...)

Autor: Bruno Silva Saes

O no-code é uma abordagem que tem o objetivo de ajudar usuários corporativos a realizarem o desenvolvimento e a manutenção de seus próprios aplicativos. Já o low-code facilita o trabalho de desenvolvedores, tornando as tarefas mais produtivas.
As duas tendências permitem um desenvolvimento mais ágil a custos reduzidos. À medida que as diferenças entre essas abordagens têm se tornado menores, desenvolvedores e usuários corporativos podem se unir e usá-las em conjunto.
Com a transformação digital, muitas tecnologias, tendências e soluções surgiram para aprimorar os trabalhos. Nesse contexto, o no-code e o low-code se destacam. Você já sabe como esses conceitos aumentam a produtividade nas empresas? Continue a leitura e confira!

O que é a tendência no-code e low-code?

A tendência no-code e low-code é um dos fenômenos mais importantes ocorridos na indústria da Tecnologia da Informação (TI). O movimento consiste na utilização de métodos e ferramentas que permitem que pessoas com baixo conhecimento no desenvolvimento de software trabalhem usando recursos como fluxogramas simplificados e editores gráficos.
Dessa forma, a programação de sistemas deixou de ser exclusiva dos entendedores de termos técnicos e das linguagens computacionais e passou a ser acessível a todos. Por esse motivo, a tendência é uma revolução, uma vez que a agilidade e a simplicidade no desenvolvimento são o centro dessa abordagem.
Para as empresas, principalmente aquelas que não usam o desenvolvimento de software como base do seu trabalho, esse movimento representa novas oportunidades para inovar usando a tecnologia. Também é importante entender esse fenômeno com o ponto de vista da mudança de mentalidade — tanto no que se refere aos gestores de projetos e negócios quanto aos profissionais desenvolvedores.
As maiores possibilidades de criar produtos tecnológicos democratizam as oportunidades ao mesmo tempo em que simplificam a inclusão da Inteligência Artificial, entre outras inovações que podem promover grandes transformações nos negócios.
Organizações que entendem a importância da transformação digital e estão ligadas com o que há de mais moderno no mundo da Tecnologia da Informação têm tido um excelente ganho com o movimento no-code e low-code.

Diferenças entre no-code e low-code

Tanto o no-code quanto o low-code buscam simplicidade e agilidade no desenvolvimento de softwares. No entanto, apesar de serem conceitos semelhantes e quase sempre usados em conjunto, existem algumas diferenças entre eles.
As plataformas no-code são recursos visuais e bem simplificados. Na teoria, elas possibilitam que uma pessoa que não conhece nada de programação possa desenvolver um produto, como um jogo eletrônico, website ou aplicativo. Já o low-code descreve soluções modulares e plataformas usadas por um profissional com perfil técnico que vai programar o mínimo possível no desenvolvimento de um produto.
Quando pensamos em plataformas no-code, é preciso ter em mente que ainda vamos criar soluções e inovações. Mas isso não está relacionado com pessoas técnicas, que precisam programar — esse conceito se conecta com guias visuais.
Em geral, as plataformas no-code apresentam funcionalidades do tipo drag and drop, oferecendo muita assistência aos desenvolvedores durante o processo de criação. No caso do low-code, existem inúmeras soluções prontas que são usadas pelos profissionais para acelerar o desenvolvimento de um software.

Por que aumentam a produtividade?

Ter equipes com alto nível de produtividade é um ponto fundamental para alcançar bons resultados. Se a empresa consegue manter um fluxo de trabalho preciso e ágil, os erros são minimizados e os recursos e investimentos passam a ter maior aproveitamento.
Nessa situação, o no-code e o low-code têm impacto direto no grau de produtividade dos times de desenvolvimento. Se cada profissional passa a trabalhar apenas com um código-fonte simples e compacto, ele consegue gerar mudanças em prazos menores.
Dessa forma, a tendência é que os resultados sejam entregues com mais frequência e a organização pode realizar mais projetos ao mesmo tempo.
Confira outros motivos para essa tendência melhorar a produtividade das empresas.

Facilidade para inovar

Ao juntar plataformas no-code e low-code com metodologias ágeis, é possível acelerar o desenvolvimento de aplicações e testar novas criações tecnológicas. Assim, protótipos que demorariam meses para sair do papel podem ser apresentados em poucos dias, o que solidifica um importante caminho para a inovação.

Flexibilidade para criar produtos adaptáveis

As plataformas no-code e low-code podem ser customizadas de forma simples, a fim de que os desenvolvedores consigam adaptar os projetos de acordo com as necessidades e exigências do cliente final. Como a ferramenta é modular, retirar peças antigas e preenchê-las com novas é rápido e fácil.
Ao contrário do que acontece no modelo tradicional, em que as alterações do código são demoradas e podem levar vários dias, o ajuste do produto feito em editores é bem mais tranquilo, principalmente porque é fácil melhorar o software com elementos e estruturas que já estão prontos.

Redução de custos

As empresas sabem o quanto é caro contratar desenvolvedores de alto desempenho. Como os métodos e as soluções no-code e low-code oferecem estruturas semiprontas, é possível trabalhar com profissionais com pouca experiência e, até mesmo, com amadores.
Por outro lado, os especialistas com muito conhecimento técnico também podem aumentar sua capacidade produtiva. Afinal, eles não precisam mais perder tempo desenvolvendo uma codificação tradicional, linha por linha.

Autonomia 

A facilidade de uso do no-code e low-code possibilita que mesmo quem não tem conhecimento técnico desenvolva aplicações simples e teste novas ideias. É essa democratização da criação de softwares que ajuda as equipes de Tecnologia da Informação das empresas a terem mais autonomia no trabalho.
Em vez de precisar concentrar as necessidades de todos os setores em uma mesma equipe, é possível autorizar que qualquer um crie uma aplicação simples para uso na contabilidade, na gestão de Recursos Humanos, no trabalho do setor operacional, entre outras utilidades.
Essa independência da organização em relação à TI é fundamental para qualquer negócio que deseja crescer e é excelente para os desenvolvedores, que passam a focar mais seus objetivos principais.
Por muitos anos, a programação foi inacessível para muitos. Para trabalhar qualquer tipo de aplicação, era necessário conhecer a lógica dos programas e as linguagens, como Java, Python ou C. Porém, com as tendências no-code e low-code, mesmo quem não tem um perfil técnico pode desenvolver.
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