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Profissão designer: por que você deve seguir essa carreira?

A Profissão designer é uma das mais versáteis e, também por isso, das mais procuradas no mercado de trabalho atual. Saiba tudo sobre a carreira aqui!(...)

Autor: Redação Impacta

Pense num mundo em que as latas de refrigerante não tivessem nenhuma arte visual ou que todas as lojas vendessem apenas camisetas sem estampa? Que tal todos os carros do mundo serem apenas de um modelo, sem nenhuma inovação, ou as casas todas iguais?
Seria muito estranho, não é mesmo? Pois saiba que cada um desses exemplos só não é real graças à profissão designer. Quer conhecer mais sobre as atividades que esse profissional desempenha e todos os aspectos que envolvem esse segmento? Confira tudo neste artigo!

O que faz um designer?

Por muito tempo, a atuação do designer foi definida como “o carinha” que faz as artes gráficas nas agências publicitárias, mas isso nunca foi verdade.
O trabalho do designer está em praticamente tudo o que nos cerca, desde o modelo de um armário de cozinha até a propaganda que passa na TV.
Esse profissional é habilitado para desenvolver o formato visual de produtos (sejam eles físicos, sejam digitais), com base na percepção esperada pelo planejamento do projeto.
Por exemplo, em uma campanha publicitária, o designer é o profissional que pode produzir as peças visuais. Já em um projeto automobilístico, ele é o responsável por projetar o modelo de um veículo.
Contudo, é preciso ressaltar que, para atuar em áreas específicas, não basta apenas saber desenhar:  é preciso especializações.
Basicamente, é necessário que o designer tenha conhecimentos técnicos de produção artística, estética e diagramação, além de algumas habilidades que essenciais, tema do segundo tópico. Confira!

Quais as habilidades essenciais do designer?

Criatividade

Criatividade é o elemento “X” na vida do designer, isso porque esse profissional precisa ter condições de dar forma, cor e estruturação ao planejamento descrito no papel. Com base no briefing ou objetivo do projeto, o designer se empenha para tornar real aquilo de que o cliente precisa.
Porém, ser criativo não é um dom que se desperta em pessoas pré-definidas. Essa habilidade é desenvolvida por meio de estudos, práticas e muita disposição em exercitar a mente no processo de compreensão do mundo ao seu redor.

O que preciso para ser criativo:

  • observe e interaja: pode ter certeza de que o maior potencializador de criatividade é a nossa subjetividade. As experiências diárias, os desafios, a maneira de enxergar o mundo. Isso tudo é fundamental;
  • saia da rotina e viva novas experiências: o designer precisa sempre buscar ter experiências diferentes, novos conhecimentos e novas interações e sair da rotina, do fazer todo dia a mesma coisa. Isso desperta o potencial criativo;
  • não tenha medo de errar: só assim você vai desafiar a si mesmo a cada trabalho. Ficar numa posição segura demais pode tornar você mediano, característica oposta ao perfil da profissão designer;
  • desafie-se diariamente a sair da sua zona de conforto: sempre que puder, faça algo além da sua capacidade. Estude um novo conceito, aprenda sobre um novo software, encare projetos mais audaciosos, faça algo além do comum.

Domínio das técnicas de design

Para ser um bom designer, não basta ser criativo: é preciso entender sobre tudo o que envolve esse processo. Dominar as ferramentas de edição, saber a importância do planejamento de cores, qual fonte usar e por quê e ter desenvoltura para técnicas de desenho como sombreados e realces: todos são diferenciais de um bom profissional designer.
Saber aplicar essas técnicas específicas habilita a atuação do designer. Para conseguir isso, aprendizado e capacitação são essenciais.

Atenção a detalhes

Levando em consideração que a importância do trabalho do designer está na percepção visual que o produto promove, estar atento aos detalhes é fundamental para alcançar os resultados esperados dos projetos.
Essa atenção envolve — e muito — a compreensão e o nível de importância que o profissional dedica ao seu trabalho. Fazer com desleixo e falta de vontade jamais fará sua atuação ser reconhecida e destacada.

Boa comunicação

Todo designer é também um comunicador. Esse profissional emite mensagens por meio de suas produções. Para que essas informações sejam claras, objetivas e compreensíveis, é necessário dominar os princípios da comunicação visual, como:

Princípio de cor

Aplicando composições harmônicas, em termos cromáticos, o designer deve se preocupar ao máximo com a qualidade de leitura, estabilidade e estética do produto.
Ser equilibrado é importante na hora de decidir as cores do projeto, sabendo utilizar o contraste e os recursos complementares, sem, no entanto, exagerar nos efeitos.
As cores também pode influenciar diretamente na experiência do público-alvo, segundo a teoria da Psicologia das Cores.

Princípio de tipografia

Letras podem ser o diferencial positivo ou negativo no trabalho do designer. É preciso ter equilíbrio e harmonia ao escolher a fonte ideal para o projeto, sabendo combiná-las quando houver necessidade de inserir duas ou mais fontes diferentes.
Cuidado com o uso de caixa alta, não achate a fonte. Entenda que a fonte precisa ser atrativa e compreensível para o leitor.

Princípio de coerência e unidade visual

Esse princípio disciplina o designer a ter cuidado com a desorganização do material produzido. Todos os elementos precisam estar em harmonia, combinando-se uns aos outros, tornando a percepção objetiva.
Cores, fontes, ilustrações, formas: tudo precisa estar adequadamente transmitindo a mesma mensagem.

Princípio de hierarquia

Aqui, o designer avalia qual elemento precisa estar em evidência. A partir de prioridades estabelecidas, elementos como cores, fontes e formas precisam ser devidamente elencados uns sobre os outros a fim de garantir que o objetivo da experiência seja alcançado.

Princípio de legibilidade

A preocupação do designer precisa estar em fornecer uma mensagem de fácil compreensão. Sendo assim, o princípio de legibilidade determina que as cores, as ilustrações e os demais elementos não podem prejudicar a compreensão da mensagem escrita. A leitura precisa ser otimizada da melhor maneira possível.

Princípio de organização

Os elementos de um bom projeto sempre estarão muito bem organizados. A distribuição adequada dos componentes do material produzido pelo designer tem o objetivo de atingir a expectativa da mensagem transmitida ao espectador.
Ao colocar tudo no seu devido lugar, a possibilidade de obter resultados satisfatórios aumenta — e muito.

Saber trabalhar em equipe

Esse é um fator crucial para as rotinas que envolvem a profissão designer, uma vez que um profissional dessa área dificilmente trabalhará sozinho.
Saber lidar com pessoas e ter facilidade para um trabalho em equipe pode ser um sinal de que você realmente está apto a se tornar um designer.
Na rotina desse mercado, há interação direta com direção de arte, planejamento, analistas de sucesso do cliente e redatores. É preciso um bom relacionamento interpessoal para garantir que todos os processos sejam desenvolvidos com sucesso.

Ser flexível

Flexibilidade é extremamente importante para essa carreira. As formas de trabalho mudam continuamente, e na profissão designer não é diferente. Até porque esse profissional trabalha de forma rotineira com diversos segmentos e tipos de projetos e precisa saber se adequar a cada um deles.
Outro fator importante é que, por lidar diretamente com tecnologia, o designer precisa estar sempre atualizado sobre as tendências do mercado e as ferramentas criadas para aperfeiçoar esse trabalho.

Em que áreas o profissional pode atuar?

 áreas de atuação do designer

Design gráfico

Responsável por criar a identidade e todo o projeto artístico visual das empresas, o profissional do design gráfico atua principalmente nos setores de publicidade e comunicação desses negócios. Entre seus diversos trabalhos, estão:

  • criação de logotipo;
  • produção de peças artísticas publicitárias;
  • ilustrações;
  • animações 3D;
  • identidade visual de marcas.

Essa área costuma gerar muitas oportunidades devido à grande demanda de criação visual das empresas. Além disso, é geralmente a primeira opção para quem quer entrar no mercado do design.

Design de interfaces

Dedicado a promover uma experiência positiva aos usuários de aplicativos, o designer de interfaces é responsável por criar ferramentas gráficas que tenham potencial de atração e interação com o consumidor digital.
Ele se baseia nas necessidades dessas pessoas para tornar layouts, botões e muitas outras funcionalidades mais intuitivas e amigáveis.

Web design

Muitas vezes confundido com a área de interfaces, o profissional que atua com web design é habilitado para desenvolvimento de sites, blogs, e-commerces e todos os tipos de plataformas na internet.
O trabalho aplicado nessa área envolve conhecimento em programação. Sendo assim, domínio de linguagens como HTML, Java e CSS são essenciais para a rotina do web designer, já que, por meio delas, o profissional realiza a criação do material, sempre visando ao melhor desempenho das plataformas desenvolvidas.

Design de produto

Também conhecido como desenhista industrial, o designer de produtos é o profissional responsável pela criação elaborada de objetos úteis ao dia a dia das pessoas, que vão desde estantes a celulares e notebooks — e muito mais.
Essa área foi responsável por impulsionar o período da Revolução Industrial e atualmente está mais em evidência com o surgimento das impressoras 3D. Seu trabalho é definido por:

  • criação: elaboração da finalidade do produto;
  • rascunho: desenvolvimento do objeto;
  • prototipação: projeto em análise;
  • finalização: ajustes para adequação e conclusão.

Motion graphics

Também conhecido como design de animação, motion graphics é uma vertente do design gráfico que mescla arte e movimento, produzindo uma mensagem atrativa, autoexplicativa e muito eficiente para emissão de conteúdos.
Bons exemplos são comerciais de TV, YouTube, videoclipes, cinema, entre outros. Esse segmento tem como objetivo justamente colocar em movimento a produção gráfica, tornando-a mais compreensível e intuitiva ao público.

Ilustração

A área perfeita para os amantes de desenho. Com ilustração, o designer tem a oportunidade de criar produtos artísticos para exposições, galerias digitais ou até mesmo em benefício a uma marca ou empresa. Essa profissão está presente em diversas áreas. O desenvolvimento de games é um exemplo.

Design thinking

Uma área que prioriza a empatia e o suprimento das necessidades do público-alvo. Design thinking é uma vertente do design que busca resolver com soluções práticas problemas reais de quem ele é destinado.
Para isso, os profissionais dedicados a esse setor colocam as pessoas no centro do desenvolvimento do projeto, analisando quais são suas dores e seus anseios e como o produto as ajudará.

Direção de arte

Responsável por conhecer, coordenar e garantir o resultado esperado de todo processo de criação artística, o diretor de arte é o profissional que disciplina a compatibilidade de todos os elementos que compõem uma peça gráfica.
Ele está envolvido desde a fotografia até a ilustração e fica ciente de todas as etapas do processo criativo. Ou seja, o diretor de arte precisa conhecer e dominar tudo aquilo que ele gerencia.

Pintura digital

Esse segmento tem se destacado bastante, entre outras coisas, por garantir a otimização do trabalho. Com ferramentas como Photoshop, por exemplo, é possível criar e corrigir rapidamente o material gráfico, sempre valorizando a qualidade e a alta resolução da imagem.
A pintura digital está presente em várias possibilidades do mercado, como nas agências de publicidade, no desenvolvimento de softwares e na produção da indústria gráfica.

Onde o designer pode trabalhar?

 Onde trabalha o designer

Agência de publicidade e marketing

Os lugares mais prováveis para atuação do designer são as agências de publicidade, isso porque a profissão está diretamente ligada à busca por resultados positivos por meio da comunicação visual.
A partir das técnicas de design, é possível criar a identidade visual de marcas e empresas, peças gráficas para divulgação em meio impresso e digital, desenvolvimento de sites, criação de vídeos, edição de imagens, entre muitas outras ações desempenhadas.
A profissão designer é extremamente importante para a produção das agências, pois ela é que “dá vida” ao planejamento feito estrategicamente para atingir os objetivos do cliente.

Gráficas

Você já teve a experiência de escolher um livro pela capa? Ou um filme pela imagem que ilustrava a produção cinematográfica? Parabenize o designer por isso.
Nas gráficas, esse profissional atua de forma semelhante ao trabalho em agências, mas o foco principal é no material impresso. Ele cria folhetos, capas de livros, cardápios para restaurante, cartões de visita e muitos outros tipos de materiais.
Com técnicas específicas para esse segmento, esse profissional garante que a experiência do comprador seja completa logo no contato visual.

Produtoras de vídeo

Os vídeos estão em alta no segmento da comunicação. Com isso, mais oportunidades estão disponíveis aos designers que planejam atuar nessa área.
Em produtoras de vídeo, esse profissional está encarregado de criar animações gráficas que possibilitem a transmissão adequada da mensagem proposta.
Ele se dedicará a garantir que o espectador compreenda de maneira clara o que quer dizer cada elemento do vídeo. A área cinematográfica conta muito com o designer, principalmente nas animações e nos filmes com muitos efeitos especiais, como Planeta dos Macacos e Jurassic Park.

Emissoras de TV

Esse profissional atua na produção audiovisual de programas televisivos. Ele contribui, por exemplo, para a produção de infográficos nos programas de TV e de mapas digitais que o repórter do tempo usa para informar sobre o clima de cada região.
Outra possibilidade é o auxílio na produção das novelas. Um grande sucesso desse setor foi a novela Mutantes, da Rede Record. A produção abusou da produção gráfica para garantir os efeitos especiais que mostravam os superpoderes dos personagens.

Quais os cursos indicados para a área?

Cursos para designer

Photoshop

Aprenda a manusear a principal ferramenta do designer gráfico. O Photoshop é requisito para quem quer atuar nessa área.
O curso online de Photoshop da Impacta, por exemplo, é dividido em dois módulos. O primeiro é ideal para quem deseja aprender sobre edição e tratamento de imagens. Com ele, o aluno estuda ferramentas de seleção, camadas (layer), histórico, fusão de imagens, ferramentas de pintura e muito mais.
No módulo II, o aluno aprofunda as habilidades nos recursos do Photoshop para a criação de trabalhos gráficos profissionais, dominando ferramentas de desenho, shapes e paths (caminhos), com máscaras de layer e de ajuste e efeitos de layer. Tudo isso em um ambiente online e acessível.

InDesign

Aprenda a desenvolver projetos para a área de design gráfico (editoração eletrônica) utilizando ferramentas de diagramação como: páginas, textos, composição, aplicação de cores, efeitos e conclusões gráficas (saídas) adequadas para impressão e web, geralmente aprendidas no primeiro módulo do curso de InDesign.
Já em módulos mais avançados, aprofunde suas habilidades conhecendo estilos de textos, tabelas, objetos e objetos ancorados a linhas ou blocos de texto.
Nesse curso, você também descobrirá como utilizar bibliotecas, templates, notas de rodapé, sumário e arquivos do tipo Book e estudará a utilização de mesclagem de dados em documentos de impressão personalizada.

Illustrator

Também divido em módulos, o curso de Illustrator proporciona todo aprendizado necessário para quem deseja investir em produção artística na profissão designer.
No curso da Impacta, na primeira fase, o aluno conhecerá a última versão da ferramenta mais utilizada para criar desenhos, peças gráficas, logotipos e até ilustrações para sites, dando forma e exuberância ao design digital.
No módulo II, a capacitação é aprofundada, permitindo contato com técnicas avançadas do programa.

Edição de vídeo

Domine todas as ferramentas de vídeo e ilustração com movimentos por meio das capacitações disponíveis na plataforma da Impacta. Confira abaixo os principais cursos dedicados aos apaixonados por edição audiovisual:

Curso Oficina de Vídeo – A Dinâmica da Produção de Vídeo

Nesse curso, dividido em três módulos, o aluno terá o seu primeiro contato com a produção de vídeo e entenderá como funciona a dinâmica desse processo, desde a pré-produção até a pós-produção.
Aqui, você terá condições de captar e editar as imagens que farão parte do seu projeto de maneira adequada ao planejamento. Descubra as principais ferramentas e estratégias de edição por meio dessa capacitação.

Premiere Pro CS6

Com essa capacitação, você aprenderá a dominar todas as ferramentas do programa de edição de vídeo mais popular do mercado. O Premiere Pro CS6 é completo e garante ao produtor qualidade impecável na edição dos materiais colhidos.
O curso ensina várias etapas da produção, desde a captura e importação de vídeos até a aplicação de efeitos especiais e movimentos, entre outras técnicas.

After Effects CC – Criando Animações e Efeitos Dinâmicos

Se estiver decidido a encarar a profissão designer e for apaixonado por ilustração gráfica, o curso de After Effects CC é ideal para você.
Ele é indicado para quem quer aprender sobre animações, criação de composições e efeitos especiais e visuais para vídeos, filmes, multimídia ou mesmo para web.
Você estará habilitado a criar animações com footages, importação e exportação de arquivos, combinação de layers, combinação de efeitos especiais e plug-ins, passando por novos movimentos e aplicações de câmeras, luz e layer 3D.

Criando Animações com 3ds Max 2016

Que tal fazer a experiência do espectador ser ultrareal com animações em 3D? Se esse é o seu desejo, o curso Criando Animações com 3ds Max 2016 é a melhor escolha.
Saiba como produzir animações 3D para cinema, TV ou games com uso de técnicas e ferramentas dinâmicas oferecidas pelo software.
No curso, você descobre conceitos de animação e suas aplicações, o uso do painel Curve Editor para animações mais detalhadas, o recurso Path Constraint, a criação e o trabalho com câmeras e a ferramenta Link Constraint.

HTML

Quer ingressar na área da programação para web? Confira o curso Desenvolvimento de Aplicações Web com HTML 5, CSS3, JavaScript e PhoneGap. Com ele, você aprender sobre desenvolvimento Web Front-End, preparando-o para fazer aplicações web responsivas com ênfase no design funcional.

Quanto ganha um designer?

A remuneração do designer dependerá muito de suas capacitações, área e cargo. Os valores médios pago pelo mercado variam de R$ 1.424,03 a R$ 8.750,46.
Lembrando que para encarar essa carreira é preciso ser criativo, curioso, ter habilidade técnica de desenho e informática, uma boa comunicação e muita disposição para aprender diariamente, afinal, a profissão designer está diretamente ligada à tecnologia, e ela avança cotidianamente.
E, aí? Identificou-se com algumas das características desse profissional? De fato, a profissão designer é para você? Boa sorte, o mercado está em alta!
Aproveite para entender também sobre o mercado web design — segmento tomou forças com a ascensão da internet — e os principais recursos utilizados na área!

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